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quarta-feira, 24 de março de 2010

Carta à Santíssima Virgem

Carta à Santíssima Virgem

A bala convertida em Medalha milagrosa

No século XIX, quando a França iniciava a conquista da África, um jovem capitão do 25° Regimento de Infantaria foi cheio de ardor tomar parte no ataque à cidade de Constantina, na Argélia.

Antes de embarcar, foi abraçar sua mãe, senhora nobre e muito católica:

— Meu filho — disse ela, entre lágrimas e carícias — no meio dos combates, lembra-te de tua Mãe do céu. Desde tua mais tenra infância, ensinei-te a honrá-La mais que a mim mesma, e receio que tu não rezas mais a Ela. Pendura ao pescoço esta medalha, que será tua proteção.

O jovem ocultou aquele presente sob a farda, para não provocar o riso dos seus companheiros, mas conservou-o ao peito durante o cerco àquela cidade que foi longo e muito trabalhoso. No momento do ataque, intrépido como todo oficial francês, o jovem herói arroja-se à frente de seus soldados. Logo no primeiro passo, uma bala inimiga o lança por terra, mas não o mata... O projétil batera na medalha! O mais impressionante é que ficou gravada na bala a imagem sagrada, a ponto de se poder ler a inscrição: “Ó Maria concebida sem pecado rogai por nós que recorremos a Vós”.

No ano seguinte, 1837, o jovem capitão voltou à França e teve a felicidade de converte-se sinceramente, trocando o serviço dos senhores da terra pelo do Senhor do Céu: morreu em Nice em 1877, depois de haver trabalhado quase 40 anos como padre da Congregação dos missionários da África.

Nota: Esta medalha milagrosa e a bala de Constantina estão expostas ao público na Casa das Missões Africanas, em Nice, na França.

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